8 de março de 2011

8 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

FELIZ DIA A TODAS AS MULHERES!

1 de março de 2011

MÉTODO PERSONALIZADO DE APOIO ESCOLAR

De acordo com as estatísticas, os problemas de aprendizagem afetam uma de cada dez crianças em idade escolar. Quando a criança fracassa na leitura, escritura ou no raciocínio, ela fracassa em algo muito mais importante do que o reconhecimento de palavras escritas, ela falha na possibilidade de desenvolvimento e sucesso nas atividades mais comuns do dia-a-dia.

A detecção e o tratamento oportuno dos problemas de aprendizagem tornam a vida mais fácil para crianças, pais e professores. Muitas crianças, adolescentes e adultos encontram-se desesperados e avançam penosamente enfrentando-se todos os dias às duras tarefas escolares, sem conseguir nenhuma produtividade.

Quanto antes forem diagnosticadas estas dificuldades, o aluno conseguirá adquirir as habilidades para enfrentar as aprendizagens posteriores.
 
Mirian Kedma Marques Pereira

Psicóloga CRP 06/96324

(19) 88308017
(19) 32130054

o Psicodiagnóstico e psicoterapia de crianças e adolescentes

o Problemas de aprendizagem

o Orientação Vocacional

o Técnicas de estudo

o Orientação de pais

o Psicoterapia individual de adultos

8 de fevereiro de 2011

COMO MODIFICAR O (MAU) COMPORTAMENTO NAS CRIANÇAS

Cada criança é um mundo e não existem estratégias universais eficazes para todas. O que funciona em um caso pode não ser eficaz em outro. Mesmo assim, há uma série de princípios que se utilizados com a suficiente habilidade podem ajudar a estabelecer, modificar ou eliminar alguns comportamentos nas crianças. Estes são:


1-OS LIMITES: São fundamentais. Todo pai deve colocar limites às demandas dos filhos. Se os limites não forem estabelecidos nos primeiros anos de vida, será bem mais difícil estabelecê-los depois. Explique ao seu filho o seu ponto de vista tranquilamente e com uma linguagem adequada à idade da criança. Não utilize o tom imperativo nem os gritos. Faça-lhe saber que você está triste e desgostado com o comportamento dele (ou dela), que está decepcionado, mas mantenha-se firme em sua posição. É necessário estabelecer, desde a primeira infância, hábitos adequados no que se refere a alimentação, ritmo de sonho, higiene, etc... São os próprios pais os que têm de marcar seus próprios limites e normas em função da idade da criança e seus valores educativos. Pôr limites não deve ser um trabalho coercitivo, mas sim um jogo de equilíbrios, no qual a criança aprenderá o sentido de dar e receber, ao mesmo tempo em que vai interiorizando uma série de pautas e valores que lhe servirão como referentes no futuro.

2-CLAREZA: Seja claro quando der as instruções. Se queremos estabelecer limites, a criança deve saber exatamente que estamos pedindo a ela.

Se dissermos ao nosso filho ou filha: “Comporte-se bem” ou “Pare de amolar!” isto pode supor diferentes coisas em diferentes situações. É mais eficaz concretizarmos a demanda em uma situação concreta. Por exemplo, em uma situação de passeio pela rua diremos: "Não atravesse até o sinal mudar", em casa durante uma brincadeira: "Não quero que atire os brinquedos na sua irmã".

3-ATENÇÃO: Dê atenção ao seu filho (a) quando ele realizar as condutas desejadas. Caso retire por um tempo a atenção dispensada a ele (a). O elogio verbal e sincero funciona muito bem como apoio de outros reforços. Em caso de aparecimento de uma conduta inapropriada (gritos, birras, pirraças...) retire a atenção ou use técnica do Tempo Fora. Um prêmio não esperado e contingente à realização de alguma conduta desejada aumenta a probabilidade de que o comportamento se repita. Você pode estabelecer também prêmios e consequências contingentes aos diferentes tipos de comportamento.

4-PARTICIPAÇÃO: Quando se estabelecem limites ou regras, estes devem ser respeitados por todos os membros da família. Pais, irmãos ou avôs devem atuar de igual modo diante do mal comportamento das crianças. Se só o pai ou a mãe exige certos requisitos, o avanço torna-se complicado senão impossível.

5-MINIMIZAR: Quando dê instruções à criança minimize o NÃO. É mais efetivo o dizer-lhes o que devem fazer do que o que não devem fazer. Por exemplo, é melhor dizer: "Fale mais baixo” do que "Não grite!". A primeira será vivenciada como uma sugestão e a segunda como uma imposição.

Devemos sempre desaprovar o comportamento indesejável (morder, desobedecer, gritar) nunca a criança (você é um desastre, é muito mau, é chato...).

6-ESCOLHAS: Deixe o seu filho escolher. Podemos minimizar a probabilidade de desobediência se proporcionamos à criança várias opções para que ela escolha. Por exemplo, em lugar de dizer: "Junte todos os brinquedos", podemos dizer: "Você deve guardar os brinquedos que estão espalhados pelo chão, você pode escolher dois ou três para continuar brincando agora, mas o resto deve ser guardado. Quais você vai escolher? Você lembra ao seu filho que a responsabilidade de guardar os brinquedos é dele, mas, ao mesmo tempo, ele terá certa sensação de controle sobre a situação e tolerará melhor a demanda do adulto. Uma vez estabelecido o hábito de recolher e guardar os brinquedos provavelmente ele o faça sem demasiadas queixas e sem ajuda.

7-EXPLICAÇÃO: Acompanhe a demanda com uma explicação. Se dermos uma explicação a uma instrução dada podemos ajudar a que interiorizem valores de conduta. Por exemplo, podemos dizer-lhe: "Se você bater em seus amiguinhos, eles vão ficar tristes e não vão mais brincar com você". Ele deve entender que a nossa demanda não é por capricho, senão por que o comportamento dele tem efeitos desagradáveis nas pessoas e que isto traz consequências.

8-ALTERNATIVA: Quando tivermos que dizer NÃO, poderemos minimizar o efeito negativo com uma alternativa: "Você NÃO vai comer chocolate antes do jantar, mas se comer certinho toda a comida a mamãe vai fazer aquela sobremesa de que tanto gosta".

9-FLEXIBILIDADE: Devemos criar limites e regras, mas ao mesmo tempo devemos aprender a ser flexíveis em algumas situações especiais. As crianças crescem e os problemas e suas circunstâncias mudam. Devemos estar abertos para revisar e modificar o sistema de contingencias quando seja necessário. Uma rigidez extrema na configuração do sistema e suas regras é o melhor convite para que a criança não os cumpra.

10-COERÊNCIA: Deve haver coerência entre o que exigimos das crianças e o que elas observam em seu meio mais imediato. Não podemos pedir obediência e respeito a uma criança que vive em um meio de menosprezo ou maltrato familiar.

11-CONTROLE: Controle suas emoções quando o problema estourar. Quando seu filho repetir o comportamento que não desejava, quando receber uma ligação do colégio, quando tudo parece afundar...tome-se um tempo antes de responder e se descontrolar. É fundamental o controle das nossas emoções. Nosso objetivo é educar a criança. Se formos demasiado emocionais não estamos em condições de oferecer o melhor modelo de nós mesmos. Proporcione-se um tempo de respiro, retire a atenção da criança conforme as circunstâncias lhe permitam, faça seu filho saber imediatamente seu desgosto e depois em frio analise a situação e tome as decisões oportunas. Não aja “em quente”. Nem você nem seu filho estão então nas melhore condições.

Não caia na armadilha de se envolver em um diálogo de recriminações com seu filho. É a melhor forma de acabar estabelecendo um tipo de relacionamento conflitivo e coercitivo que não vai levar a nenhum lugar. Isto não quer dizer que o mal comportamento não deva ter consequências para a criança. As consequências que devem ser pensadas “em frio”, porém aplicadas o antes possível para que sejam efetivas.

12-CONSTÂNCIA: É básico ser constante na aplicação de qualquer estratégia que queira modificar ou estabelecer comportamentos. Não se desanime se houver um fracasso. Muitas vezes ocorre que quando são aplicados limites ou regras pela primeira vez, se produz uma reação negativa. Isto é especialmente notável naqueles casos nos que a criança percebe que certos privilégios vão ser retirados. Isso pode provocar, de início, um aumento da frequência e magnitude dos episódios problemáticos que depois, na maioria de casos, diminuem e se corrigem.

LIVRO RECOMENDADO: COMO FAZER SEU FILHO TROCAR O "NÃO" PELO "SIM"?


"Não quero comer", "não quero tomar banho", "não vou escovar os dentes"...estas frases soam familiares?

Muitas vezes vemos mães e pais confusos e cansados desse tipo de atitudes em seus filhos. Muitos pensam que as crianças hoje são diferentes das crianças da "nossa época", eles são mais rebeldes, que eles ignoram o que dizemos, têm resposta para tudo, etc.  O fato é que maioria de nós já se sentiu  desorientado e não conseguiu entender a situação quando as crianças não respondem positivamente ao que pedimos.

Estabelecer limites para os nossos filhos não é fácil. Mas se a rotina do seu filho é feita de "não, não e não" e se ele só diz "sim" se houver um castigo ou um presente em troca, é hora de dar um basta nessa dinâmica!

Sabemos que a chantagem e a punição são recursos que só funcionam por um tempo e que a criança não aprenderá a cooperar se usarmos este tipo de estratégia. O psicólogo Jerry Wycoff e a jornalista Barbara Unell nos mostram neste livro como resolver as situações de confronto, quando você só obtem respostas negativas do seu filho, de uma forma positiva.

Reunindo vários exemplos de experiências cotidianas, eles apresentam , como motivar o bom comportamento da criança, o que deve ser evitado e como ensinar com empatia. O livro é, em fim, um manual para saber como lidar até com aqueles barraquinhos na fila do supermercado que já deixou mais de uma mãe ou um pai envergonhados e sem saber como agir!

19 de novembro de 2010

DISLEXIA, TEM SOLUÇÃO?

Li este artigo sobre a Dislexia, um problema que preocupa a tantos pais de crianças inteligentes e capazes que estão indo mal na escola.  A Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por desconhecimento,  desinformação ou  informação imprecisa, não é considerada como  causa do fracasso no aprendizado. Achei o artigo sério e ao mesmo tempo simples e explicativo por isso decidi postá-lo. Fonte: Revista Linha Direta – Ano 10 – Setembro 2007

DISLEXIA – GRAVE DOENÇA QUE TEM SOLUÇÃO


Muitas crianças vão mal na escola, parecem desatentas e preguiçosas, confundem letras, lêem mal, têm dificuldades na escrita de números e na solução de problemas. Tudo isso pode ser resultado de uma doença grave denominada dislexia.

O termo dislexia se refere a um distúrbio de aprendizagem de escrita, leitura, ortografia e redação. Alguns especialistas ainda incluem, como resultados da doença, as dificuldades na escrita de números, não causada por deficiência mental ou sensorial, mas por um atraso na maturação de determinadas áreas do cérebro. Como essas áreas são responsáveis pelo desenvolvimento da leitura e da escrita, a criança não consegue decifrar signos que lê e ouve, não compreende perfeitamente o que está lendo e, ainda, confunde letras e sons.

Temos, assim, uma criança com nível mental normal, com saúde, com os órgãos sensoriais perfeitos, em estado emocional considerado estável, motivação normal, instrução adequada, com a mesma idade de seus colegas e que, no entanto, é incapaz de ler e escrever com a mesma facilidade. Os disléxicos podem apresentar problemas de lateralidade, orientação espacial e temporal, esquema corporal, distúrbios de atenção e dificuldades na capacidade de análise e síntese.

Torna-se custoso a um disléxico armar contas, seguir as linhas do caderno, respeitar margens e, por vezes, confundem as formas das letras e números e seus sons (d com t; v com f; b com d; p com q). Tais problemas acompanham muitas crianças no início do aprendizado, contudo as crianças disléxicas não os superam. Necessário é acrescentar que não se devem confundir erros e vícios de alfabetização com dislexia. Na dislexia, as dificuldades de leitura persistem até a idade adulta, bem como as dificuldades de ortografia, por serem habilidades relacionadas.

Usualmente, a história de vida de um disléxico é: ter algum parente próximo com o mesmo problema (pai, mãe, avós, tios); ter nascido de um parto difícil (no qual pode ter ocorrido anoxia - falta de oxigênio no cérebro -, prematuridade ou hipermaturidade); ter adquirido alguma doença infectocontagiosa que tenha produzido convulsões ou perda de consciência; ter sofrido atraso para andar ou na aquisição da fala; ter problemas de dominância lateral (distinção entre direita e esquerda). Esse problema afeta os meninos em uma proporção maior que as meninas (em um universo de cem disléxicos, sessenta são meninos, e quarenta, meninas); além disso, esse é um problema que tende a se agravar após os 12 anos, na fase de transformações da adolescência.

Quando precisa ler silenciosamente, a pessoa disléxica não consegue deixar de mover os lábios ou murmurar; costuma acompanhar a leitura, palavra por palavra, com os dedos, pois precisa pronunciar cada palavra para poder entender o seu significado e ir construindo o pensamento. Dessa maneira, essa pessoa tem dificuldade na intelecção de textos e demorará mais tempo que os outros para produzir um texto com significado, com coerência, clareza e coesão.

Assim, grande parte das pessoas disléxicas acaba por perder o gosto pela leitura e não será capaz de dominar a leitura e a escrita de uma segunda língua (língua estrangeira), apresentará um baixo rendimento escolar e acabará, inevitavelmente, sendo rotulada de "preguiçosa" e "desatenta". Elas não entendem o porquê de não conseguirem acompanhar seus colegas de sala e ficam agressivas ou inibidas, acabam por entrar em uma espécie de guerra com o mundo em que vivem. Por isso, não costumam se adaptar ao convívio escolar e podem sofrer de ansiedade, insônia e agitação.

Daí a importância de os pais e professores conhecerem o assunto, para poder proporcionar às crianças disléxicas o tratamento de que precisam e, com isso, fazer com que elas consigam se equiparar às outras crianças. Por meio de terapias com profissionais especializados, a maioria das pessoas disléxicas pode chegar a ler e a estudar normalmente, embora, para isso, tenham que se esforçar mais que as outras. No entanto, se não forem submetidas à instrução especializada, permanecerão como semi-analfabetas.

Geralmente, as pessoas disléxicas ficam excluídas das profissões que exigem grande preparação acadêmica. Contudo, elas podem exercer diversas atividades que não exijam esse tipo de formação. O ator Tom Cruise é um bom exemplo do que uma pessoa disléxica pode fazer se receber, em tempo, estímulos e instruções adequadas à sua formação educacional, social e profissional. Além disso, muito carinho, atenção e amor são essenciais para que essas pessoas possam crescer em um ambiente propício para o seu desenvolvimento.

Sandra Fatima Reigota Bijoian é graduada em Letras Português/Inglês e especialista em Literatura Brasileira e Dinâmica da Comunicação e Informação. É assistente editorial da Editora OPET, professora de Língua Portuguesa no Curso de Comunicação Social da Faculdade OPET e coordenadora do Curso de Língua e Literatura Brasileira da Pós-Graduação da Faculdade OPET.

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